"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
"Ando devagar porque já tive pressa..."

12/01/2010

Da poesia que há em mim

Você é a poesia que há em mim
Sempre foi assim e assim sempre será

Poesia não tem início nem tem fim
E assim comigo você sempre ficará

Desejo ter você por toda a vida
A vida que é daqui e que é de lá

Alhures há poesia, onde habitas
E aqui a poesia há de ficar

(12/01/10)

Sobre o Zelito que aprecio

Diz o ditado que antes tarde do que nunca
E que em tudo se deve ver as mãos de Deus

Entortou o pé, mas não entornou o caldo
Há baques na vida que servem como alavancas

Neste sentido desejo que o susto da queda
O permita ensaiar mais um passo da dança

O bêbado e o equilibrista são duas faces da moeda
Nesta dialética da vida aguardo ansiosa

Pelo equilíbrio fazer-se presença constante
Para tocar a vida e narrar eventos

Pra lá das quatro linhas
Além das ondas sonoras do rádio

Dizer da vida que é bonita

Contribuindo incessantemente para sua beleza
Sendo simplesmente o Zelito sóbrio – em todos os sentidos

A família lhe aguarda no aconchego
E espera de você contigüidade

É isso que os pais são para os filhos
É isso que os filhos são para os pais

E o bêbado não cabe mais na corda bamba
Ela passa a ter outra serventia

De sustentáculo, de apoio, de elo, de ligação
E que de tudo isto você retire uma lição

12/01/10

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