"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
"Ando devagar porque já tive pressa..."

30/03/2017

Pra mais de metro - ou Margaridas



Existem flores mais belas?
E mais singelas, existem?
As margaridas florecem
para me satisfazer.
Não sei como você as vê,
mas gosto de agradecer
a Deus porque elas existem.
E porque  quando estou triste
me alegro quando as vejo.
O meu desejo é tê-las,
 comigo, sempre por perto.
Então, é sorriso certo
e beleza, "pra mais de metro".
Minhas amigas queridas,
doces, lindas,margaridas.

Lola (27/03/17)

29/03/2017

A Caminho


Estás a caminho.
E eu, que te espero há tempos, nem me aguento.
Terei de esperar mais sete meses.
Ou mais...
Ou menos...
Haja tempo!
Neste ínterim, vou relembrando
o que tenho guardado há existências, só pra ti.
Quero teu caminho lindo assim,
repleto de lembranças, de projetos e carinhos,
Que só pra ti existem.
Então, vem vindo...
vem lindo...
Já és um ser de luz, pra mim.
A iluminar o que sou e o que serei depois de ti.
É sempre assim, ser avó é mais um aspecto maravilhoso do meu existir.
Lola (Março 2017)

26/03/2017

Vestindo a fantasia


Vestirei a minha fantasia
a esperar que tua máscara caia.
Quem sabe, nos encontraremos num beijo
que nem precisa ser roubado.
O encanto continuará velado,
e só nós dois saberemos.
E o carnaval se estenderá por todo o ano.
E sem desencantos, não veremos nosso bloco passar.
Seguiremos alegres, sorridentes,
agradecendo o que aconteceu com a gente.
Lola (17/02/17)

22/03/2017

Outra Vez


O luar é todo o céu que atravesso pra te encontrar.
Mal começa a cintilar e já estou lá,
de prontidão e coração na mão.
Entrego-te e volto sorridente,
para aguardar o próximo instante
em que, tudo farei, novamente.
E nessa prática corriqueira, de percorrer o céu,
de me enluarar inteira,
convenço-me que o amor insiste porquê a lua existe.
E que a cada mês, o nosso encontro acontecerá outra vez.
Lola (13/03/17)

O amor do poema



Aquele que desperta as palavras
e que só o poder delas nos acalma,
O que dorme com a gente pra acordar juntinho.
O que nos aborrece e a gente logo esquece.
O que nos aparece como um presente
e nos entristece quando está ausente.
O amor do poema
é frio, é quente,
é o amor da gente.
E é complicado quando ele não sabe o que a gente sente.
Se é indiferente faz sofrer,
embora continui a ser.
Mesmo que não como se sonhou,
como um dia em nosso coração aflorou.
Mas claro, a gente sabe que é amor.
Lola

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