A menininha que aprecia a lua (pelo aniversário de Alice)

A menininha que aprecia a lua (pelo aniversário de Alice)

A menina, do topo da escada avisa:
Olha a lua...Ela já está indo embora
Mas que nada! Do alto do céu, nos sorri,
com um sorriso igual ao do gato de Alice.
Não fique triste, menininha,
A nossa rainha não nos deixará sozinhas;
Enfeitando o mundo e esta noite, que é sua,
ela, a lua, lhe parabeniza e lhe diz, queridinha:
Um viva a Alice, a menininha que aprecia a lua.

Lola (30/09/14)

De complicada basta a vida!?

De complicado, a vida só tem as pessoas
Ela, em si mesma, é de uma simplicidade imensa
Por isso aprecio a vida e busco apreciar as pessoas de forma intensa
Elas, no entanto, nem sempre são receptivas
Amealho seguidores festejando a vida
Que, per si, é dessas coisas
Basta ser acolhedora e ter o minimo de genuinidade possível
Ela nos sorri, nos abre caminhos floridos
Descomplicar é a verdadeira sabedoria
Viver deve ser uma prática repleta de alegria
Assim a vejo. Assim ela me ensina todos os dias

Lola (28/09/14)

De sonhar a primavera

Hoje o inverno se vai
Dará lugar à primavera
E eu, que me agasalhei em teus braços nas noites mais quentes
Me perfumarei entre as flores para saldar teus dias
E tudo ficará ainda mais lindo
Adoro te ver sorrindo
E, entre os beijos do jardim, me faço fada, só pra te ver assim
Num alvo sorriso, de ternura e encanto
Pra nunca ter pranto e a primavera vir
Florida de sonhos, que como as roseiras
Cultivei pra ti

Lola (21/09/14)

Acróstico PRIMAVERA

Ponho-me a sorrir, pois que ela
Renova-me a esperança
Igual sonho de criança
Meu coração exagera
Ama tanto que irradia
Vida, amor, alegria
E tudo assim, bem juntinho
Rindo com a primavera
Anuncia o florescer dos dias

Lola (22/09/14)

Flor de cacto

O que me seduz no cacto é a espectativa das flores
Cheio de espinhos, aguarda, suavemente, que brotem
E quando desabrocham, encantam
A aparente contradição me atrai
E rego o cacto, como se fosse uma roseira
Até que as flores chegam e me colorem os dias

Lola (23/09/14)

Dona do céu

Ela me vem todos as noites
Numas, sorri, noutras, nem tanto
Algumas vezes se esconde, é fato
Sabe que lhe procurar é o maior barato
E que de qualquer forma, me encanto
Quando vem cheia, de bossa, arrasa
Clrareia o céu e as minhas idéias
E eu viajo, procuro o mel
Tiro o chapéu
E ela, envolta em véus, faz seu número
Eu aplaudo, me realizo
Peço bis, e ela me diz, sorrindo:
-Amanhã eu voltarei, pra alimentar o seu fascínio
E assim aguardo a dona do céu
Haja suspiros!

Lola (25/09/14)