"Ando devagar porque já tive pressa..."

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19/01/2012

Sobre o Sorriso de Alice

Travo agora um diálogo com Alice
Nesta manhã de chuva aqui na praia
Que graça há num dia assim, nublado em sombras
Eu asseguro que no sorriso de Alice
E entre ``ahhhhh ahhhhhh e blaaaaaa blaaaaaaaaaa`` eu sinto
Que o dia não poderia ser mais bonito
Mesmo se o sol desse o ar de sua graça
Mais vejo graça no sorriso de Alice

Lola (19-01-12)

Pesadelo

Vou te mandar para o inferno
Vou te dizer que já não há
Aquele amor que um dia eu disse
Que seria pra sempre teu

Vou te dizer que isso é um adeus
E se Deus quiser sentirás medo
De me perder e ficarei
Pra sempre como pesadelo

Já que o inferno é aqui
E mil demônios me aprisionam
E dizem que não há mais jeito
Serás o meu pior segredo

Lola (janeiro 2012)

Insanidade

O coração contribue e muito para a insanidade mental
O bom disso é que se pode tirar proveito
Dizem que a ingenuidade é ''uma honestidade involuntária''
Eu até diria que é uma descupa do coração para cometer erros
Ou melhor, loucuras
Loucuras que só com o coração se comete
E que ao serem cometidas nem todos percebem
Que aquela pessoa é capaz de tais coisas
Já que aparenta ser tão boa em outras

Lola (11-01-12)

16/01/2012

De “Desinventar-te”

Bem sei que não existes, podes crer
Já que um dia te inventei bem ao meu gosto

Mas não saíste do jeito que eu quis
E como criador tenho o direito

De “desinventar-te” se assim desejo
Pra nunca mais querer buscar-te em vão

Saindo de dentro do meu peito
Sou eu quem estará livre da aflição

De ter-te sem te ter como queria
Sem desejares o meu sentimento

Não dando conta da minha proposta
E assim só maltratar meu coração

Lola (16/01/12)

Amor de Anjos


15/01/2012

Desabafo

Dispo-me de tudo que ousei ao te encontrar
Te desejei bem mais que amigo e foi cruel
Nem mesmo amigo soubestes ser eu te asseguro
E calo fundo, não direi mais nada a ti
E quanto a mim, direi sim, todos os dias
Que nada houve, nada vi, nada vivi
Pra sossegar e voltar à vida amena
Sem sentir dó de mim, pois nunca te perdi

Lola (15/01/12)

De procurar e não encontrar

Do meu coração não sai mais nada - tenho dito
Mas também, nada de entrar - não quero não
Espero que ele sossegue que se acalme
Às vezes é melhor a solidão
Do que a angustia da espera fria
Aquela que não vê nunca chegar
E sai, em desespero nas madrugadas
Na tentativa de encontros desejados
Mas a única presença é a do enfado
Que o corpo encara quando o sol volta a brilhar

Lola (15/01/12)

13/01/2012

Homenagem que recebi do poeta Mério Bróis



Seu

olhar

além de transcendental

nos induz

a olha-la

dentro dos seus

sorridentes

olhos



Seu

olhar

Com

tamanha alegria



ela invade

nossas páginas

vazias





Nos

versos

ela deita e rola

quem sem saci

feito caipora

fumaça

mata a dentro





- Sim!!

sua poesia

é tudo

e

mais:

alegrias

alegrias

alegrias

..........................................................

não tive

outra alternativa

de mostrar o carinho

que passei

a ter por ti.

................................................................................

Mário Bróis.

12/01/2012

“Amizade é um amor que nunca morre” *

Gosto de cultivar amizades. Tenho amigas de infância, como Mildred, por exemplo, que sempre comenta que se vangloria da nossa amizade que vem do jardim da infância. Isto mesmo - fizemos juntas o jardim.
Além dela, Carla, que foi minha vizinha de frente e mora desde a segunda metade da infância em João Pessoa. Esta, depois de um longo tempo sem nos encontrarmos, me reconheceu pelo sorriso.
Selma eu conheci aos onze anos, mais ou menos; início da adolescência, finalzinho da infância propriamente dita. Descobrimos juntas os amores, as paixões...estudamos juntas no CPUC e ela paquerou com meu marido ( isso antes dele namorar comigo, claro. Rs)

Prezo tanto as amizades, que as levo vida afora, enquanto vou amealhando outras mais. Na adolescência e início da fase jovem, Surgiram Libania, Tela, Alessandra, Tatiana e Edilene, com estas vez ou outra me encontro para um lanche, um café, seja aqui em casa ou na casa de uma delas.


Selma eu conheci aos onze anos, mais ou menos; início da adolescência, finalzinho da infância propriamente dita. Descobrimos juntas os amores, as paixões...estudamos juntas no CPUC e ela paquerou com meu marido ( isso antes dele namorar comigo, claro. Rs)

Prezo tanto as amizades, que as levo vida afora, enquanto vou amealhando outras mais. Na adolescência e início da fase jovem, Surgiram Libania, Tela, Alessandra, Tatiana e Edilene, com estas vez ou outra me encontro para um lanche, um café, seja aqui em casa ou na casa de uma delas.

O tempo de faculdade me rendeu amigos como Charlinho, Sebah, Ballo, Enedina, Mara e Jussara, com os quais me identifico e gosto de dividir momentos.

Sinto saudades de Francimar, que não vejo há anos. E considero muito a amizade que construí com João Pedro, já em tempos de UEPB, como professora.

Em meio a todas essas amizades, surgiram as virtuais. Desde 2000, há pelo menos cinco pessoas com quem eu converso eventualmente, que surgiram em minha vida assim, virtualmente e que não dá pra dizer que não são reais. Além de outras tantas que consegui este ano, com a aproximação da comunidade MQ e ingresso na PENSARE.


Porém o motivo que me trouxe a este texto e principalmente a este tema, foi justamente o fato de hoje eu ter recebido visita de Mara e sua filha Raquel. Vieram mais por Alice do que por mim, é fato. Mas isso não diminui em nada nosso apreço recíproco e nossa vontade de estarmos juntas.

Hoje aconteceu algo que já havia acontecido; sinto até vontade de rir ao lembrar. É que eu e Mara costumamos trocar presentes nos nossos aniversários e natal. Pela segunda vez nos ocorreu de entregarmos as lembrancinhas com atraso, visto que apesar da nossa grande amizade e preocupação uma com a outra, temos nos encontrado muito pouco, de forma que hoje me foram entregues dois presentes de aniversário, a saber, 2010 e 2011, bem como o do natal de 2011. Em baixo da minha árvore de natal, também esperavam por ela o presentinho de aniversário e do natal de 2010. Semana passada nos encontramos, eu Mara e Enê, que hoje mora em Aracaju, e trocamos as lembrancinhas de natal deste ano. (Oh!)

Interessante nossa amizade. O tempo passa, a rotina estressante muitas vezes não nos permite nos encontrar, mas o desejo ta lá, quietinho. E num gesto de carinho, quando podemos compramos os presentinhos, mesmo que marquemos mil vezes para nos ver e o encontro não aconteça. Digo o encontro para a troca de presentes, uma vez que nos encontramos sempre em pensamento e em orações. Amizade como a nossa é luxo, talvez até por isso nossos encontros tenham rareado.

Sou extremamente agradecida a Deus por tê-las como amigas e ter a oportunidade de conhecer seus filhos desde criancinha. Uns até nasceram depois que já éramos amigas e sou madrinha de um dos filhos de Mara.

Neste penúltimo dia do ano, volto a pensar sobre a importância da amizade em minha vida. Aspecto que eu cultivo como um referencial em minha maneira de viver e que me atrai coisas boas e me faz sorrir, chorar, mas principalmente, vislumbrar dias sempre melhores para nós.

Espero que nossa velhice seja assistida por essa amizade tão fecunda. Encerro o ano em paz e agradecida.

Que 2012 seja melhor que 2011 em todos os sentidos.

Amém.

Lola (30-12-11)

Seis Anos Depois...

Diria hoje, meu pai, sem titubear (Como você costumava usar esse verbo!)
Que a poesia ficou eternizada
Você se foi...Se foi que nada!
A poesia em mim está arraigada
E se há culpado nessa história esse é você
Que me despertou com seu jeito o gosto pelo saber
E soube muito bem me encantar
Com os poemas que vivia a declamar
E eu, menina, passei a lhe adimirar
De tal forma que não deu pra separar
O que é poesia, o que é você e o que será
Da minha vida se essa relação um dia acabar
Mas não acabará jamais, perenizou-se
E hoje bem sei que não poderia ser de outra forma
Pois é nos versos que lhe encontro todo dia
E a sua poesia me alivia as dores d´alma
Volto a sentir mais uma vez a sua calma
Embalando a vida e me tornando mais feliz

Lola (12-01-12)

03/01/2012

Janeiro Lunar

É com grande emoção que volto a postar Janeiro Lunar; poema que fiz emhomenagem a minha sobrinha neta que acaba de nascer, enchendo nosso janeiro do brilho da lua.

Seja bem vinda Luna! O Pé de Castanhola, aquela entidade fantástica, bem como todasas corujas que nela habitam, te espera.



Lua linda que está por vir
Sabemos da sua beleza
Pois não há lua sem ser assim
Seu brilho virá com tudo
E tudo ficará ainda mais alegre
Que bom que vai ser assim
Janeiro enluarado
Prateado e cheio de sol
De raios que aquecem a alma
O corpo, a mente
Janeiro que virá
E transformará de repente
O que não se quer
Naquilo que se deseja
Janeiro lunar, com certeza!

Lola (23/11/11)

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