"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
"Ando devagar porque já tive pressa..."

30/12/2012

“A Vida é Uma Festa!”

“A Vida é Uma Festa!”

Ontem fui a uma festa linda, dessas que a gente deseja repetir. E até pareceu reprise, visto que já fui a uma festa no mesmo lugar e a convite das mesmas pessoas. Mas claro que cada uma tem suas peculiaridades e a de ontem me despertou o desejo de discorrer sobre ela.
Um dos motivos da festa ter sido tão especial, sem dúvida alguma, foi o propósito dela acontecer - uma celebração à amizade e à família; esses dois componentes da vida que a fazem mais bela, e que quando juntos então, nem se fala.
Nos dias em que vivemos, quando geralmente pouco se dá valor às coisas relacionadas à emoção, ter oportunidade de participar de um evento como a festa da família Matias é privilégio dos grandes. É a terceira que eu participo, enquanto agregada que sou. Estive nos 70 anos de Lela, nos 60 de Ricardo e na festa de ontem, que na verdade celebrou a vida. E que celebração! Em grande estilo.
Começando pela recepção calorosa de todos os Matias, passando pela música de altíssima qualidade, que foi da MPB clássica ao samba de raiz, samba- rock, forró mais enraizado ainda e o chorinho. Aliás, a música é marca registrada desta família, cujo bom gosto musical se confunde com sua identidade mais essencial. Não é a toa que um de seus integrantes é nada mais, nada menos, que o brilhante músico Tadeu Matias.  Ele de quem sou fã e que Talitta, minha filha primogênita, enchia a boca pra se dizer fã também, no auge da sua infância. Um dos pontos autos da festa, foi, sem dúvida, a canja reforçada com que ele nos brindou,  tocando e cantando
Devo confessar que Tadeu não é o único de quem sou fã naquela família que esbanja simpatia e que agrega simpatizantes. Lela é uma pessoa a quem muito admiro e com quem tenho uma afinidade enorme, apesar da pouca convivência. Afinidade que inicia com nossos nomes (apelidos) que são bem parecidos (risos). Nossos encontros me alegram a alma e me permitem ter esperança de um dia, quem sabe, ter mais pessoas com seu jeito especial de ser por perto, já que acredito que gente como ela amealha seguidores, porquanto impregna de valores nobres quem com ela convive.
Bom demais compartilhar um dia de festa com esta família, que é, sem dúvida, extensão da minha. E a ela eu desejo um ano novo lindo e prazeroso como sempre são os encontros que proporciona. Reitero os votos e expando-os para todas as pessoas que conheço e a quem quero bem.
 FELIZ ANO NOVO!

Lembrando que 2013 chegará novinho em folha - folha em branco- e terá o colorido que dermos a ele.
Lola, em 30/12/12.

26/12/2012

Claridade

De luz em lua, busco o sol que há em ti
A claridade flamejante que te espelha
E a grandeza do que vem do teu olhar

Lola (15/11/12)

Nós dois No Céu

 

 

 

Queria voar pelo céu que nos une

Quem sabe, sentiria teu cheiro

Ficaríamos o dia inteiro

Perambulando no céu

E quando a noite chegasse

Brincaríamos com as estrelas

Viríamos a lua de perto

Abraçaríamos a madrugada

Não pensaríamos mais em nada

Além de nós dois no céu

Lola (14/12/12)

Igual Poema

Tem gente que gosta mesmo do amor que a gente tem pra dar
Mas não consegue nos amar como gostaríamos e merecemos
Nada a fazer se o amor não acontece
Ou acontece de maneira diversa do nosso desejo
Melhor ficar quieta sem alarde, sem esbravejo
E tentar entender como verdades
As juras de amor que nos remetem
E aprender que cada amor tem seu deleite
Sem espernear seguir em frente
Pois tem coisas que nunca serão da gente
Ou são e mesmo assim não nos fazem plenas
Porque amor só é bom se exagerar na dose, igual poema

Lola (10/12/12)

Da Saudade

Convivemos tanto com a saudade
Que as vezes esquecemos o quanto dói
Calejados de saudades, vivemos nós
Mas só quem nunca amou ou foifeliz
Não tem do que, nem de quem, sentir a falta
Que falta faz não sentir saudade!

Lola (13/12/12)

De ser Poesia


Sou poesia
Me lê
Me entende (ou não)
Mas me aprecia
Sou poesia
Posso ser simples
Ou rebuscada
Posso ser dia
E madrugada
Pois sou poesia
E em mim cabe um mundo
Dois até
E três e quatro...
Sou foto de porta retrato
Marcando momentos bons
Se sou poesia, me recita
Assim fico mais bonita
E serei toda sua, amor
Me recita, por favor

 Lola (17/12/12)

Mensagem de Natal

Foto

Suspiro - Doce Amargo


Vem me procurar, amor
Vem me achar
Só em ti quero correr o risco
De me perder e até sofrer castigo
Por não saber mais viver assim
Sem te ter aqui comigo
Pois nada existe sem sentir teu corpo
Que, de tão louca, imagino aqui, perto de mim
Gostoso! Tão quentinho...
Que haja suspiros, bons de ouvir
Suspiros doces, também... Que até enjoam
E não mais me queiras para ti

Lola (19/12/12)

Sem Beija Flor




Tento prender meu passarinho na gaiola
E ele voa em busca da primavera
Onde tantas outras flores lhe aguardam
E eu aqui, sem ele murcho
Como as folhas do verão
Mas que paixão me arrebatou!
No inverno meu coração ficou
Paixão nada – Isso é amor!
Amor de flor - Sem beija flor
Agora me digam; O que faço?
Por favor
Lola (13/12/12)

Encantamento (Acróstico)

E eu que tentei não te olhar nos olhos
C om  cuidado me preservei
Ah, mas não adiantou nada
N enhum esforço valeu
T udo foi por água abaixo
A gora sei que tem  força
M uita! O que tiver de acontecer
E ntão me curvo ao destino
N ele quero confiar
T udo o que tiver de ser
Ora, meu Deus, assim será!
Lola (17/12/12)

Feliz Natal minha mãe


Feliz Natal, minha mãe!

Saudades imensas, mamãe!
Do seu sorriso
Do seu carinho
Do seu apoio
Da sua força
Da sua paz
Da sua luz!
Queria neste momento poder lhe dar tudo isso
Onde quer que esteja, sinta:
Sorriso
Carinho
Apoio
Força
Paz
Luz
Feliz Natal, minha mãe!
Feliz natal!

Da sua filha, Lola
20/12/12

Das flores do Meu Jardim

E continuam brotando
Flores no meu jardim
Pois se há algo que não canso
É de cultivar o bom em mim

Pra que tanta ambição
Se nada se leva daqui
Viver em comunhão
É bom pra você e bom pra mim

Flexibilidade existe
Para se colocar em prática
Nada existe nesta vida
Assim, sem servir pra nada

O ano está terminando
Um outro vem em seguida
Não há pra que ficar chorando
Há dialética na vida

Uns amores vão embora
Outros chegam rapidinho
Meus pais vivem uma nova “aurora”
E Alice está aqui, pertinho

Ser avó liberta a gente
De tristezas, coisas ruins
Depois que vira avó
Todo mundo é mais feliz

Assim aconteceu comigo
E eu desejo a vocês
Tenham um netinho, queridos
Vejam o que vai acontecer

Tudo vai ficar brilhante
Sorriso escancarado
Não vão se sentir errantes
E sim muito bem amados

Lola (20/12/12)

De(coração) Natalina(0)


Como a Casa da Poesia está lindamente decorada para o Natal!
Nem precisamos de convite para a festa
Somos todos anfitriões nesta Casa das emoções
Que dissipa dos corações todas as pedras
Que nos faz bem porquanto nos alegra a alma
Que passa a achar que a vida é bela
Xerinho de Natal a todos...

Lola (23/12/12)

Um Poema de Natal Para Você



Mar calmo...Nada revolto...
É assim que sua presença se impõe
E a calmaria que emana
Me faz bem e me acompanha
As vezes até fico zen
Assim se torna fácil seguir m frente
Com uma presença assim a iluminar
E tudo se torna claro e suave
Nem dá pra desejar mais nada
Apenas continuar a caminhar

Lola (23/12/12)

14/12/2012

Da Saudade


Convivemos tanto com a saudad
Que as vezes esquecemos o quanto dóiCalejados de saudades, vivemos nós
Mas só quem nunca amou ou foifeliz
Não tem do que, nem de quem, sentir a falta
Que falta faz não sentir saudade!

Lola (13/12/12)

Dia de Santa Luzia


Hoje, dia de Santa Luzia, peço pelos teus olhos, pelo teu olhar e por tua visão de mundo...
Que ela proteja sempre a luz que irradia dos olhos teus, que são também meus, porquanto os desejo...
Lola (13/12/12)

Só Pra Escrever Num Dia Assim - 12/12/12

Pensamento me leva aonde eu quiser - sou sua amiga
E nele te encontro em cada esquina em noites enluaradas
Quando não há lua, te encontro pelas ruas, nas calçadas
E vejo as flores que enfeitam os jardins e as sacadas da cidade
Que se enche de ti, dentro de mim, já que aqui não vens
E não virás jamais, meu bem - apesar do amor que juraste um dia
Em que de alegria fiquei sem dormir
Hoje, longas noites me encontram insone
Pois chamo por teu nome e não vens pra mim
Lola (12/12/12)

Acróstico - CLARICE LISPECTOR

C reio em empatia à primeira vista
L á no encontro primeiro, uma atração
A ssim aconteceu comigo ao ler
R indo, descobri que gostaria de escrever
I sso e aquilo que ela escreveu
C om seu jeito peculiar de ser
E u bem queria escrever tão bem

L indamente triste, melancólico
I nstantes de vida pulsando em letras
S em mais, nem menos, sem talvez algum
P osto que tudo o que diz sai das entranhas
E mesmo que possa parecer estranha
C reio que ninguém discorda do que diz
T odos, em uníssono se orgulham
O u sentem prazer em saber que ela é
R ainha das crônicas e da poesia e é brasileira nascida na Ucrânia
Lola (12/12/12)

Nós Dois No Céu





Queria voar no céu que nos une
Quem sabe, sentiria teu cheiro
Ficaríamos o dia inteiro
Perambulando no céu
E quando a noite chegasse
Brincaríamos com as estrelas
Viríamos a lua de perto
Abraçaríamos a madrugada
Não pensaríamos mais em nada
Além de nós dois no céu
Lola (14/12/12)

09/12/2012

Sinto

O amor e a tua falta
Só não sinto teus beijos que desejo


Lola(08/12/12)

Igual Poema




Tem gente que gosta mesmo do amor que a gente tem pra dar
Mas não consegue nos amar como gostaríamos e merecemos
Nada a fazer se o amor não acontece
Ou acontece de maneira diversa do nosso desejo
Melhor ficar quieta sem alarde, sem esbravejo
E tentar entender como verdades
As juras de amor que nos remetem
E aprender que cada amor tem seu deleite
Sem espernear seguir em frente
Pois tem coisas que nunca serão da gente
Ou são e mesmo assim não nos fazem plenas
Porque amor só é bom se exagerar na dose, igual poema
                                
Lola (09/12/12/)


Quando As Almas Amam





Amar é bom de todo jeito
Mas sem defeito quando se ama e se é amado
Amar sozinho parece pecado
Sendo castigado pela ousadia da gente
Amar é bom quando a gente sente
Que o nosso amor também ama e sente
Tudo aquilo que nos arrepia
Em noite de lua ou em pleno dia
Dia de sol festeja o amor maior
Que acontece quando as almas amam
E os corpos um ao outro reclamam

Lola (09/12/12)

07/12/2012

Desembrulhado a Maçã



Trem Das Cores
A franja na encosta
Cor de laranja
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e a estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã
Entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel
Que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente, azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato
Lábios cor de açaí
E aqui, trem das cores
Sábios projetos:
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial




 Desembrulhado a Maçã


Cantarolando Trem das Cores, de Caetano Veloso, relembrei falas de professores queridos, de antropologia e minhas próprias aulas, quando enfatizo que as nuances, os detalhes, os pormenores, dão o tom - o tom das cores - como um lindo TREM DAS CORES, cortando serras, abrindo caminho ao desconhecido.
Esta composição não apenas cita detalhadamente, minuciosamente, um cotidiano que muitas vezes passa despercebido, necessitando ser desembrulhado, como a maça envolvida ao papel de seda azul... E quanto perfume o papel exala! Quanto sabor! Quanta sensação que só a partir do desembrulhar se revela!
Os dois lados da janela tornam-se lócus imprescindíveis e privilegiados a uma visão mais elaborada, mais multifacetada, que possibilita ver o “quase inexistente”, o “que não há”.

Nuances como a “cor de romã”, que geralmente pintam os rostos das crianças brincando, se eternizam enquanto lembranças gostosas de buscar e rebuscar, como “o mel de cor ímpar” que adoça o olhar do bem amado.
Ouço, leio, ouço de novo e leio mais uma vez, duas, três, e nunca me canso de encontrar beleza nesta música que encarna a singeleza da vida e que me atiça para desejar mais e mais vivê-la, pintando cores da aquarela, num trem em movimento ou no corpo muitas vezes estancado pelo cansaço.

Lola (05/12/12)

Da descrença no Amor





Se não acreditas, o amor não existe
E assim fico triste
O coração no abandono, sofre, tem sono...
E adormece a paixão

O corpo cambaleando
Procura repouso
Não há nada de novo
E eu pairo num canto
Na desilusão
Lola (04/12/12)

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