Por esses lugares, as vezes obscuros, vamos tecendo a nossa vida. Cada um na sua condição, na sua situação, mas cada um fazendo, elaborando, produzindo...A vida não para...
Da complexidade que nos é apresentada, muitas vezes participamos de sua produção.e nem nos damos conta, por isso mesmo achamos que ela nos é apresentada de tal e qual forma. Mas somos nós, no nosso modo de agir, que vamos costurando aquilo que é a nossa vida.
E aí, quando alguma coisa não dá certo, reclamar a quem? Não há o que reclamar. É refletir e prosseguir, a partir da reflexão, que geralmente deixa saldo positivo.
Podemos até enxergar como um recomeço, mas na verdade, a vida é sempre continuidade. Não dá pra apagar o passado, então, que aprendamos com ele.
Mas acho mesmo bom que seja assim, pois de que valeria a vida vivida se a pudéssemos apagar da memória? O que aprenderíamos com ela?
Melhor então tirar proveito de tudo o que se vive, independentemente de ter sido bom ou nem tanto. Assim, ao contabilizarmos em determinados momentos da vida, perceberemos o quanto foi necessária a caminhada e o quanto a experiência nos legou.
Da máxima, “Navegar é preciso, viver, não é preciso”, eu negaria a segunda afirmação, pois tanto quanto navegar, viver é extremamente necessário. E vamos à luta! E vamos à vida! Sempre...muitas vezes, inclusive, a condição de se estar vivo, é navegar...E vamos ao mar!
Lola ( 14/11/10)
Nenhum comentário:
Postar um comentário