“Meu coração tem catedrais imensas”
Nele há torres, altares e vãos
Onde habita o que há de mais sagrado
Neles eu faço a minha comunhão
Sinto pulsar o coração e a alma
Eternamente grata pela vida
Falo com Deus, digo dos meus anseios
Por eles passam a felicidade
De ver-te sempre bem e com saúde
E ainda mais com sorrisos nos lábios
Braços abertos, sempre me esperando
No aconchego dos teus sentimentos
Que de sentir às vezes nem se lembra
Que há tantos outros pra também “cuidar”
Se fixando em um só pensamento
Vivendo então, para realizar
Então salvar a ovelha desgarrada
Tentando dar-lhe aquilo que imagina
Não ter acesso, ter-lhe sido negado
Se desdobrando pra fazer tudo certo
E concertar os “erros” do passado
Vivendo agora e imaginando
Que o futuro pode mudar tudo
E só então ser feliz de verdade
Lola (29 e 30 de novembro de 2008)
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