Danadinha, espevitada
Cheia de graça e ternura
O que se destaca nela
É seu jeitinho safado
Cheio de brincadeirinhas
Parece até criança
Dessas que mesmo o trabalho
Que ela dá faz sorrir
Mesmo sem deixar dormir
Quando quer brincar e brincar
Não dá para disfarçar
Que a queremos muito bem
Pois o rabinho que ela tem
Que balança sem parar
Como querendo falar
Que também gosta da gente
Convida-nos a chegar
Cada vez mais, perto dela
Fazer umas piruetas
Jogar pra um lado, pra outro.
Esperar que ela dê o troco
Em lambidelas gostosas
Como que agradecida
Por receber um carinho
Um afago, um gestinho
Que a deixou satisfeita
Mas mesmo assim não dê trégua
E insista querendo mais
É isso que ela faz
Ocupa-nos o dia inteiro
Mas Deus nos livre de um dia
Viver sem esse entrevero.
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