E a musa do Xerife entristeceu-se
Mas não baixou a crista e se ergueu
Com forças que nem Sansão com seus cabelos
Com tranças que nem ele teve iguais
Agora jaz uma saudade imensa
E ela haverá de saber suportar
Até porque só sente dessas coisas
Quem verdadeiramente sabe amar
E quem amou, e foi, e é ainda
Porque amor que é de verdade não se acaba
Sofre a saudade a mulher amada
Mas sofre mais quem nunca teve amor
E de tudo que se foi restou lembranças
Muito além do que sempre se esperou
Amealhadas por toda uma existência
Vivendo ainda, além da eternidade
Porque a estrela do Xerife não apagou.
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