Nunca fui de acreditar em amor velado.
Gosto de amor rasgado, sangrado, devastado. Isso sim é amor.
Contemplação ficou para os que pensam que o amor pode ser mais abstrato do que os demais componentes da vida.
E não pode.
E não deve.
E não é.
Tudo é abstração, mas há um processo de objetivação que torna tudo palpável.
Essa é a nossa função, enquanto sujeitos sociais.
(Daí vem os conceitos de signo, de símbolo, de ícone, etc. a cada percepção do real, o sujeito trabalha para processá-lo, com o aparato cultural; só assim as coisas ganham significado)
Deixar um dos aspectos da vida no armário das abstrações é não dar acesso a ele.
Quero amor vivido, a despeito da maneira de vivenciá-lo.
Mas tem de ser vivido.
Se não for, não é amor, é engano.
Lola (13/09/11)
"Ando devagar porque já tive pressa..."
13/09/2011
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