Aprendi sobre o amor do tipo PHILOS que este não necessariamente trata-se apenas de amor fraterno. Aprendi algo sobre ele que me fez acreditar ainda mais em possibilidades infinitas de conjugar o verbo amar.
Sobre o PHILOS, certamente recai um bem querer meio que idealizado, o que, a meu ver, assim como a virtualidade, não se configura em mentira.
Folguei em saber sobre este amor, pois percebi o quanto amo verdadeiramente, bem como consigo alcançar reciprocidade, fazendo deste sentimento, algo mais palpável e mais envolvido com a beleza que todo amor deve ensejar.
O que me chama atenção nisso tudo é que sempre ao pensar sobre o amor PHILOS, me vinha à mente o amor entre amigos e irmãos. O que me fazia deixá-lo de lado ao pensar no objeto do desejo, aquele a quem lanço meus sentimentos mais profundos, que eu julgava ser mais EROS do que qualquer outro tipo. “Vivendo e aprendendo”, é assim que reflito neste momento. E assim o fazendo me sinto meio aliviada. Consigo enxergar que mais que fantasia, o que me mais define esta situação é a imaginação criativa.
Foi dito alhures que “a imaginação criativa liberta, mas as fantasias escravizam”, e em sendo assim, me vejo livre pra sentir tudo o que sinto, incluindo aí os meus desejos, que podem até transitar entre EROS e PHILOS, tão repletos de amor que são. E pensando assim, incluo o seu sentimento também e o alívio supera toda a ansiedade, pois o medo não encontra mais razão de ser.
Ao enxergar o meu e o seu amor como PHILOS, não mais o vejo desmerecedor de tudo o que pulsa aqui dentro do meu peito; ao contrário, a minha imaginação criativa o leva até o fim da minha existência, perenizando-o de uma maneira tão sublime ao ponto de chegar à sensação de que o engoli e que ele passou a compor minha corrente sanguínea, não conseguindo eu jamais existir sem ser assim: com você pulsando em minhas veias e quando em vez, ou “quando em sempre”, fazendo meu coração acelerar extravagantemente.
Consigo até enxergar uma ponte entre ele, este amor, e o amor que sinto pelo saber, pelas letras, pelo conhecimento. Não é à toa que aprecio tanto o nome Sofhia. PHILOS + SOFHIA = FILOSOFIA – o amor às palavras foi a ponte onde se encontrou o nosso amor.
E assim encerro esta crônica como a iniciei - “caetaneando” : “Mora na filosofia, pra que rimar amor e dor?”
Lola (12/05/11)
"Ando devagar porque já tive pressa..."
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