"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
"Ando devagar porque já tive pressa..."

10/05/2011

Sobre as crônicas de Miguel




Estive sem ler a ISTO É no período em que Falabella se despediu e confesso ter me entristecido não o encontrar mais entre os cronistas.

Confesso também que ficava ansiosa para que chegasse o dia dele, no reve3samento que a revista faz.

Já disse aqui alguma vez que me identifico muito com Miguel e que suas crônicas me tocam sempre muito fundo, visto que retratam sua história de vida repleta de reminiscências, principalmente relacionas à família.

Fazia algum tempo que não acessava esta comunidade e que ainda não tinha lido sua crônica de despedida. E que ao fazer isto, agora a pouco, me senti meio aliviada, acreditando que qualquer dia desses ele pinta de novo na minha página preferida da revista.

Costumo dizer que tenho uma vontade imensa de ser próxima de Gilberto Gil, que desejaria ser amiga de infância dele; dessas que nunca se separam e que constroem uma relação muito íntima. Eu diria sobre Miguel Falabella que nem precisaria isso tudo, mas que um bom papo com ele já me deixaria muito satisfeita. Gostaria de ratificar que esta identificação que percebo entre mim e ele tem realmente sentido.

Já cheguei a falar sobre ser libriana de 14 de outubro e de ser, na adolescência, chamada de Floquinho. Mas assevero que o que vejo de mim nele não fica por aí. Seu jeito de escrever de dentro pra fora e de fora pra dentro, numa dialética que humaniza os seus textos e faz o leitor se emocionar com ele, tem muito do meu estilo. E quando falo isto não o digo pensando em me enaltecer – Não. Simplesmente demonstrar o quanto nos parecemos na maneira de ver a vida e as pessoas e fazer de cada um dos personagens de nossa história, peça fundamental para que ela seja exatamente como é: recheada de luzes e cores e que recebe o P& B de maneira tranqüila, sabendo que estas cores também encerram beleza e que não podem deixar de compor o nosso enredo. Chego a imaginar Falabella no seu momento de criação, enlevado pelo instante entre lágrimas e sorrisos.

Que a fase de dedicação à escrita de novela passe rápido e que ele volte a ocupar seu posto na revista, pois sou do tempo em que saudade dói de fato. Ficarei aguardando ansiosamente, enquanto torço por seu sucesso em todas as áreas que compõem seu vasto leque de possibilidades.

Até breve, Miguellito.

Lola (09/05/11)

Nenhum comentário:

Arquivo do blog