Mais doçura, mais paciência, mais empatia, mais jeito para
lidar com a vida...
Uma pitada da sua doçura me deixaria quase um favo de mel...
De sua paciência, me tornaria zen...
Da sua empatia, uma pessoa muito justa...
Do seu jeito de lidar com as coisas da vida, alguém muito
sábia...
De tudo que não sobrava em você, pois que existia na medida
certa, eu queria só um pouquinho. Faria um bem enorme, e não apenas a mim, mas
tornaria a vida mais interessante a todos que cruzam meus caminhos.
Perfeição só existe de forma idealizada, mas há pessoas que
conseguem, a partir do seu jeito de ser, emanar a luz necessária para iluminar
muitas outras. Estas deixam marcas indeléveis, e sobre elas, falaremos pro
resto de nossas vidas. Vidas marcadas por estes seres especiais, que nos são
enviados para que aprendamos a ser melhores. Melhores até do que as vezes nos
propomos.
Pessoas especiais deixam marcas e saudades especiais. E a
minha saudade me faz sorrir e chorar, mas sobretudo, me sentir em estado de
graça. E este estado perdura ao ponto de me fazer, vez por outra, tentar
declará-la de alguma forma. Hoje, escrevo para tentar amenizá-la, ao mesmo
tempo que reverencio a sua memória.
Mamãe, você vai muito além da saudade que sinto, do
reconhecimento que tenho, das palavras que escrevo. Você vive em mim em tudo o
que eu sou e em minhas tentativas de ser uma pessoa melhor. Por isso, hoje, com
o coração cheio de amor, inicio este dia 13 de junho recordando o de nove anos
atrás. Mas não sofro, embora sinta saudades e até chore. Por que você cumpriu
em mim, sua obra, e se faz presença constante. E é por isso também que continua
crescendo o amor que sinto, na proporção da minha admiração, respeito e
reverência a você, minha mãe querida, amável e linda. Tudo o que eu sempre quis,
tive e terei eternamente.
Lola, em 13/06/20, (constatando que saudade não mata)
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