Sem saber o que faço da emoção,
Que toma conta de todos os meus espaços.
Me vem às vezes em sobressaltos,
Me encara, enquanto tento me esconder.
Não do mundo, não de mim, nem de você.
Mas dela mesma, da emoção, que me assola e me espanta.
E que até as palavras vem e me leva.
Hoje, não tenho mais pra onde correr,
Pois se correr, bicho me pega.
O mesmo que me come se ficar insone e sem falar.
Quero gritar, mas meio afônica, escolhi uma forma de dizer,
Que o eco sempre alcança.
Faço das palavras escritas esperança,
E compartilho com quem desejar ler.
E ter também, um pouco mais de fé e confiança,
Que as coisas podem se arranjar como queremos.
E a primavera neste outubro, quase novembro, florescerá a vida nos trazendo cores, odores e amores.
E não teremos medo de sermos felizes de novo.
Lola (27/10/18)
Que toma conta de todos os meus espaços.
Me vem às vezes em sobressaltos,
Me encara, enquanto tento me esconder.
Não do mundo, não de mim, nem de você.
Mas dela mesma, da emoção, que me assola e me espanta.
E que até as palavras vem e me leva.
Hoje, não tenho mais pra onde correr,
Pois se correr, bicho me pega.
O mesmo que me come se ficar insone e sem falar.
Quero gritar, mas meio afônica, escolhi uma forma de dizer,
Que o eco sempre alcança.
Faço das palavras escritas esperança,
E compartilho com quem desejar ler.
E ter também, um pouco mais de fé e confiança,
Que as coisas podem se arranjar como queremos.
E a primavera neste outubro, quase novembro, florescerá a vida nos trazendo cores, odores e amores.
E não teremos medo de sermos felizes de novo.
Lola (27/10/18)
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