Trago na lembrança a saudade, daqueles dias de céu e mar.
O menino que catava as conchinhas, ratificava a cada vez que as me entregava, um querer bem que até hoje percebo em seu olhar.
A mãe que contava das similitudes entre mim e ele, também o fazia em relação à filha caçula e me aproximava ainda mais daqueles sobrinhos tão queridos.
Na aparência, a mais velha nada tinha a ver comigo, porém a identificação com as minhas filhas e com meu jeito de ser, sempre me fizeram senti-la muito “minha”.
A alegria tomava conta das brincadeiras que iniciavam no café da manhã, com a distribuição dos mistos-quentes, caminhava conosco até a praia e nos fazia companhia o tempo todo.
E todo tempo que eu recordar, terei a certeza de que foram felizes aqueles dias.
As conchinhas, até hoje estão guardadas na caixinha das lembranças mais preciosas.
E aos sobrinhos tão queridos, eu dedico estas palavras, até hoje guardadas no coração, com as quais reitero o meu amor que é de tia, mãe e amiga, que se alegra a cada reencontro e torce pelo sucesso de todos. Com o desejo de que nunca percam, das crianças que foram, o brilho no o olhar e o gosto pela vida.
"Ando devagar porque já tive pressa..."
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