Quando eu participei da seleção do mestrado, no final de 1995, me aconteceu uma coisa durante a entrevista, que dividindo mais tarde com a turma selecionada, fiquei sabendo que quase todos tinham vivenciado a mesma experiência.Estou falando do olhar de Durval, a apoiar, a dar segurança naquele momento que pode ser definidor para um processo seletivo.Como a dizer: vai ficar tudo bem, vai dar certo, conte comigo.
Ao me deparar com esta foto que ele exibe no orkut, e vê-la de tamanho aumentado no álbum de fotografia, o que destacou seus grandes olhos verdes, veio à tona aquele momento e me deu vontade de ratificar o que já havia lhe dito: quero muito bem a Durval, ele faz parte das lembranças boas que guardo dos tempos de faculdade, tanto na graduação quanto na pós.
Não há uma única vez que escute a música "Super Homem", sem lembrar de uma certa feita que ele a levou para a turma do curso de Extensão em História dos Costumes, para ilustrar o tema abordado e a cantamos todos juntos.
Bons tempos aqueles! Deliciei-me com cada aula, onde ele, Fábio Gutemberg e Socorro Rangel deram um verdadeiro espetáculo.Durval é um professor como poucos, inteligente, simpático e muito, muito talentoso!Dá pra ficar boquiaberto ouvindo-o falar por horas e ainda querendo mais.Não é à toa que ele sempre está presente nos exemplos que dou em sala de aula, no tocante à pluralidade, à construção e reconstrução necessárias ao processo de re-elaboração das identidades.
Ler os livros de Durval é certificar-se de tal possibilidade.Costumo dizer que nunca vi uma declaração de amor ao Nordeste como a que ele faz em sua obra A invenção do Nordeste, mostrando que é necessário desconstruir a imagem negativa que se tem, para que em seu lugar brote uma refeita, que se dê sob a égide de uma valorização construída, tanto quanto a desvalorização, mas nesse caso, de forma positiva. Agradeço de coração a oportunidade de ter sido sua aluna e de ter acesso a ele a partir das portas que deixou abertas.
"Ando devagar porque já tive pressa..."
27/07/2008
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