Naquela tarde eu vi, o que parecia impossível
De onde viria tanta ternura,
Se aquela mulher sempre me pareceu tão dura?
Austeridade era o seu nome,
Mulher de poucos sorrisos.
Em suas mãos, flores falavam
E diziam do respeito, da consideração
E da admiração que sentia
Que linda cena presenciei
E ali mesmo agradecida, falei com Deus
E lhe disse do quanto tudo na vida vale à pena
Mesmo que seja em momentos de dor
Meu pai se foi, mas ficou o orgulho que sentimos
De ter sido gerados como frutos de seu amor-perfeito
Que, de tanto, desabrochou como carinho-de-mãe
Junto às flores de D. Felícia.
"Ando devagar porque já tive pressa..."
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