"Ando devagar porque já tive pressa..."
23/07/2008
PRA RIR E PRA CHORAR
Foi com grande desejo e satisfação que assisti à peça A FEIRA, da teatróloga campinense Lourdes Ramalho, encenada pelo grupo da Escola de Atores do Teatro Municipal, no sábado, 19 de abril de 2008.
Ali vi, além do texto encenado, pessoas darem o melhor de si a uma causa.O investimento de cada ator saltava aos olhos, e a emoção tomou conta do espetáculo.
Pra rir e pra chorar, foi assim que defini o espetáculo, que, como não bastasse o fato de ter três pessoas muito queridas no palco (uma filha, uma irmã e uma sobrinha), me fez voltar ao tempo de criança, bem como a repensar minha atuação enquanto mãe.
A Feira é um lócus social onde transitam crianças, jovens e idosos de várias classes sociais,.mas fica evidente que seu público é, marcadamente, popular, no sentido de simplicidade e baixa renda.Principalmente no tempo retratado pela autora, quando os supermercados ainda não tinham tomado conta das cidades.É o lugar dos encontros e desencontros, tal qual a vida em sua esfera mais ampla.Pode-se dizer, pois, que é um micro-cosmos, que traz em si um pouco de tudo que se vive no espaço mais amplo.
Como a vida, A Feira me fez pensar, me fez sorrir, me fez chorar.E é por essa capacidade que a percebo como um acontecimento dos mais profundos que vivenciei nos últimos dias.
Estão de parabéns: o teatro Municipal, os professores envolvidos, o público que lotou o Teatro do SESC, mas principalmente, os alunos-atores, que, em sua prova de conclusão de curso, pode-se dizer, passaram com louvor na avaliação.Isto dito por mim, crítica leiga e ratificado na fala do diretor Álvaro Fernandes, bem como da diretora do Teatro Severino Cabral, Alana Fernandes.O que nos permite refletir sobre o fato de que, apesar da avaliação apaixonada que faço, há um conteúdo inquestionável a ser valorizado.
Viva as Filós, as Zabés, os aleijadinhos, os Chicos, os Bastiõs, os artistas de rua, as
Prostitutas e todos os personagens da vida real que transitam nessa grande feira que é a vida.
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