“Meu coração tem catedrais imensas”
Nele há torres, altares e vãos
Onde habita o que há de mais sagrado
Neles eu faço a minha comunhão
Sinto pulsar o coração e a alma
Eternamente grata pela vida
Falo com Deus, digo dos meus anseios
Por eles passam a felicidade
De ver-te sempre bem e com saúde
E ainda mais com sorrisos nos lábios
Braços abertos, sempre me esperando
No aconchego dos teus sentimentos
Que de sentir às vezes nem se lembra
Que há tantos outros pra também “cuidar”
Se fixando em um só pensamento
Vivendo então, para realizar
Então salvar a ovelha desgarrada
Tentando dar-lhe aquilo que imagina
Não ter acesso, ter-lhe sido negado
Se desdobrando pra fazer tudo certo
E concertar os “erros” do passado
Vivendo agora e imaginando
Que o futuro pode mudar tudo
E só então ser feliz de verdade
Lola (29 e 30 de novembro de 2008)
"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
30/11/2008
29/11/2008
DANADINHA (Para Lilica)
Danadinha, espevitada
Cheia de graça e ternura
O que se destaca nela
É seu jeitinho safado
Cheio de brincadeirinhas
Parece até criança
Dessas que mesmo o trabalho
Que ela dá faz sorrir
Mesmo sem deixar dormir
Quando quer brincar e brincar
Não dá para disfarçar
Que a queremos muito bem
Pois o rabinho que ela tem
Que balança sem parar
Como querendo falar
Que também gosta da gente
Convida-nos a chegar
Cada vez mais, perto dela
Fazer umas piruetas
Jogar pra um lado, pra outro.
Esperar que ela dê o troco
Em lambidelas gostosas
Como que agradecida
Por receber um carinho
Um afago, um gestinho
Que a deixou satisfeita
Mas mesmo assim não dê trégua
E insista querendo mais
É isso que ela faz
Ocupa-nos o dia inteiro
Mas Deus nos livre de um dia
Viver sem esse entrevero.
Cheia de graça e ternura
O que se destaca nela
É seu jeitinho safado
Cheio de brincadeirinhas
Parece até criança
Dessas que mesmo o trabalho
Que ela dá faz sorrir
Mesmo sem deixar dormir
Quando quer brincar e brincar
Não dá para disfarçar
Que a queremos muito bem
Pois o rabinho que ela tem
Que balança sem parar
Como querendo falar
Que também gosta da gente
Convida-nos a chegar
Cada vez mais, perto dela
Fazer umas piruetas
Jogar pra um lado, pra outro.
Esperar que ela dê o troco
Em lambidelas gostosas
Como que agradecida
Por receber um carinho
Um afago, um gestinho
Que a deixou satisfeita
Mas mesmo assim não dê trégua
E insista querendo mais
É isso que ela faz
Ocupa-nos o dia inteiro
Mas Deus nos livre de um dia
Viver sem esse entrevero.
02/11/2008
Eternamente papai (Sobre o dia de finados)
Hoje é como se fosse o dia dos pais
É o dia do meu pai
Pois ele jaz, em algum lugar do mundo
E eu aqui, sinto saudades
Do tempo em que pra mim este dia não tinha significado
Tenho agora o segundo domingo de agosto
E o dia de hoje pra celebrar
Aquele que na terra, foi e sempre será
Meu pai querido
Tenho na verdade, todos os dias da minha vida
Pra dizer da falta e dizer do amor que sinto
Jamais falarei no tempo pretérito
Pois ele é e sempre será, pois é eterno
É o dia do meu pai
Pois ele jaz, em algum lugar do mundo
E eu aqui, sinto saudades
Do tempo em que pra mim este dia não tinha significado
Tenho agora o segundo domingo de agosto
E o dia de hoje pra celebrar
Aquele que na terra, foi e sempre será
Meu pai querido
Tenho na verdade, todos os dias da minha vida
Pra dizer da falta e dizer do amor que sinto
Jamais falarei no tempo pretérito
Pois ele é e sempre será, pois é eterno
Os meus mortos
Os meus mortos são mais vivos, que muitos vivos por aí.
Se já não estão mais aqui, em lugar bem mais guardado se encontram - dentro de mim.
E daqui não sairão.
Seja inverno ou verão, primavera em mim será,
Pois jazem, dentro de mim,
Folhas de outonos passados.
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