"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
"Ando devagar porque já tive pressa..."

28/08/2008

Amiga (Para Mildred)

Amiga

Amiga da infância
Da adolescência
Da juventude
Da vida inteira

Amizade de verdade
Desejar mais pra que?
Teremos a eternidade
Pra nos querer bem
E evoluir essa amizade

Que nos faz bem
E faz bem à vida
Dela emana luz, alegria de viver
E a todos faz crescer

(28/08/08)

27/08/2008

Graça (Minha Barbie)

M ais que o tempo que passou
I nda guardo muito bem
N ao haveria de esquecer
H ei de lembrar para sempre
A quelas senas que via, do alto do meu beliche

B ela, elegante, faceira
A minha irmã se vestia.E eu, sempre contemplativa
R oia-me toda, por dentro
B uscando aprender um pouco
I maginando que um dia
E u nela me espelharia e igual boneca seria.

O meu cheiro

Deixo rastro por onde passo
Pode haver quem não goste, mas eu gosto
E gosto ainda mais quando sinto que tu gostas

Do meu cheiro
Do meu gosto
Do meu jeito

(agosto-2008)

25/08/2008

Eterno retorno

Para voltar é preciso ir
Tenho tanto medo disso!

06/08/08

Atenção

Se não tomarmos conta da nossa vida
Alguém toma
E nos toma a vida
Temos de estar atentos às investidas
Segurar as rédeas de nossa existência
Obedecer, apenas aos comandos de Deus
Com Ele no comando, tudo se acerta
Amém!

06/08/08

Penso

Logo me canso
Aí desisto
E me divirto
Fazendo nada
Ou só brincando
29/02/08

29 de fevereiro

Diazinho estranho esse
Só aparece de quatro em quatro anos
Me parece um bônus
Que tem de ser aproveitado
É um dia pra não ficar parado
Calado
Sentado
Deitado
Dia pra ser usado

03/08/2008

"Só enquanto eu respirar..."




Moema, essa linda música me lembra de mim mesma.De mim e da saudade enorme que sinto de papai e de um tempo que não voltará jamais.De mim e da certeza de que ele, de alguma forma, continuará conosco, para sempre.De mim e de uma força que encontro, na fé que tenho em Deus e no amor que sinto por minha família e por minha vida, cujo jeito de ser , se deve em parte a ele; a papai e as suas peculiaridades, que, de forma indelével, fez, literalmente a diferença.De mim, de você, de todos nós...da vida, assim como ela é: "É bonita, é bonita e é bonita!"

Dia 08 de março

Data comemorativa - Mas comemoramos o que mesmo?A despeito da história que registra esse dia como um dia de luta e sacrifício, penso que o termo ideal não seria bem este.Digamos que seja mais um dia e como os demais,da mulher, porque não? Afinal de contas estamos aí "na luta", como qualquer criatura deste mundo. Sujeitas às tempestades e trovoadas, mas também à bonança ,ao gozo, à VIDA.
Somos múltiplas, plurais. Portanto, nossa identidade multifacetada nos permite encarar a VIDA de forma diferente da dos homens, pois nos afeta o fato de sermos condicionadas a cuidar. Cuidar dos homens até; cuidar dos filhos, da família, de outras mulheres...cuidar da VIDA.
Então, ser mulher encerra isto: VIDA! E de uma forma tão completa, a ponto de nos orgulhar e a mim de forma intensa, pois como dizem as palavras do poeta*: - "sou FERA, sou BICHO, sou ANJO, sou MULHER; sou minha MÂE e minha FILHA, minha IRMÂ, minha MENINA; mas sou minha, SÓ MINHA e não de quem quiser" - nos fazendo refletir sobre nossas identidades,tão múltiplas,tão diversas e tão complementares.Noutra palavra: tão MULHER.

08/03/03.

*Renato Russo

02/08/2008

Sobre educação

Educação é um ato que se dá de forma relacional, posto que não existe sem pelo menos duas pessoas, uma que ensina e outra que aprende, podendo ser também, um processo dialético, a partir da qual, as duas pessoas ensinem e aprendam ao mesmo tempo.

Não há vida humana sem educação, o que a torna muito próxima da cultura.Na verdade, a educação é parte integrante da cultura, e porque não dizer, fundamental.Ela se dá desde o momento que alguém nasce e se estende vida a fora, até a sua morte.

Embora seja relacionada a um saber escolar, livresco, ou erudito, a educação também se dá aonde não chega o saber institucional, ou formal.

O índio tem educação, o camponês tem educação, assim como o intelectual e a pessoa comum, que, apesar de estudar, não se dedica tanto às coisas da educação. Ou, digamos assim, ao mundo das letras.

Algo muito interessante que já vi sobre educação vem justamente de onde, via de regra, não se espera: das palavras de um índio, chefe de uma tribo do Estado Americano da Geórgia, quando respondeu a um pedido do então governador para que liberasse seus jovens para que pudessem estudar em escolas do estado e a partir da educação recebida, se tornassem “Homens”.

Após ler e interpretar as palavras do governador, respondeu-lhe mostrando que os ensinamentos que os componentes de sua tribo poderiam receber nas escolas não iriam lhe servir para a vida na tribo, cuja educação se dá no sentido de torná-los aptos a viver como guerreiros, caçadores, homens da tribo realmente, o que distancia muito do saber que eles poderiam encontrar nas escolas de “homens brancos”.Ao mesmo tempo, fez um convite igual, para que o governo dos EUA mandasse jovens para se tornarem homens, tal qual a tribo encara o ser homem, que eles haveriam de torná-los assim.

Esta discussão encerra algo que é percebido por todos que fazem da educação o seu objeto de estudo: não há um único sentido para a educação, ela, como todo elemento cultural, tem significados diferentes de lugar para lugar, de tempo para tempo, de interesse, para interesse.

É nesse sentido que se torna tarefa difícil falar sobre educação, visto que não dá para fazê-lo sem se prolongar um pouco, na tentativa de mostrar que ela, como tudo que se refere ao social, ocupa lugares de acordo com a conveniência e expectativa das pessoas envolvidas.É por isso que se pode dizer que o conhecimento, que é intrínseco à educação sempre fez parte da história da humanidade e, portanto, sempre se fez e se fará presente, enquanto houver humanidade.

A partir do nascimento, qualquer pessoa passa a sofrer influências do modo de vida do ambiente social que a acolhe e a aprender determinadas coisas que são importantes para a sua vida.Isso varia, como já foi dito, em relação ao momento histórico, espaço geográfico e cultural, mas não há como fugir dessa realidade.

É dessa forma, então, que vão se transformando em pessoas tal qual a sociedade espera que sejam, no sentido de atender ao projeto que ela elabora para si.

Sendo assim, dependendo do espaço social que acolha a pessoa, ela também aprenderá que tudo que ela é ou será, faz parte de sua natureza humana, sem desconfiar que na verdade, é marca da sua natureza cultural.

Na Grécia antiga e depois, na cultura greco-romana, a educação passa a ser algo mais aprimorado, existindo a figura do escavo pedagogo, que tinha como função, encaminhar a criança à escola, que surge no cenário social, desvinculando o aprendizado do ambiente doméstico.Lá, a educação se dava de forma diferenciada, dependendo do lugar que a pessoa ocupava na sociedade.Inclusive a possibilidade de estudar era oferecida apenas aos cidadãos, que também se beneficiavam de outros direitos.Ou seja, havia uma parcela da população que era excluída do processo educacional instituído.Estes, porém, não conseguiam, como não há no mundo e na história quem tenha conseguido, escapar, da educação informal; aquela a que todos têm direito e que passou a ser conhecida como senso comum – um saber comum a maioria, independente do lugar que ocupe na hierarquia social.

É importante ao se falar sobre educação, esclarecer que ela é revestida de um sentido ambíguo e que por isso mesmo pode servir, digamos assim, a dois senhores, concomitantemente.

Explicando melhor: a educação tanto pode servir para manter o status quo de uma sociedade, como pode ser a base para uma possível renovação de valores que podem redundar em mudanças.Este segundo aspecto revela o teor revolucionário, relacionado à educação e nos faz partir para uma outra análise. A dos sistemas educacionais.

Da mesma forma que a educação do tipo senso comum leva as pessoas a se tornarem próximas às coisas relacionadas à sociedade, naturalizando jeitos de ser, práticas e situações e por isso mesmo, as legitimando, a educação formal, aquela que se encontra nas escolas, universidades, etc, tem por objetivo diferenciar o saber e distribuí-lo de acordo com o lugar que cada uma ocupa.

É desta forma, pois, que a educação vai mantendo e ao mesmo tempo transformando a sociedade, de acordo com os seus propósitos.Não é à toa que podemos ver, por exemplo, uma maioria privilegiada ocupando os bancos das melhores escolas e das universidades.

É importante mostrar que mesmo se tratando de sociedades que levam o fator educação mais a sério, não conseguem desatrelá-la de uma questão política que norteia a sua existência e a faz caminhar justamente de acordo com os desejos da sociedade, que no dizer de Durkheim, transcende ao desejo subjetivo e se impõe ao mesmo.

Quero dizer com isso que, mesmo as melhores escolas, não deixam de carecer de aprofundamentos em algum aspecto e ou de um desapego a outros que possam tornar o educando mais passivo.

A educação é, pois, uma faca de dois gumes e como tal, pode tanto estar a serviço da ordem social, também na forma que Durkheim a coloca, como ser mola propulsora para as mudanças, que podem se dar a partir da forma como as pessoas envolvidas no processo educativo a encarem e a re-elaborem, podendo fazer do ato de educar uma maneira de transcender aos ditames sociais e construir seus próprios jeitos de encarar a vida.Desta feita, a partir de um senso crítico, que possa diferenciar o melhor e o pior caminho para uma vida plena e livre das amarras que comumente a sociedade utiliza para manter aquilo que ela entende por ordem.

Reação

Onde foi parar o encanto
Aquele que me embalava e me fazia sorrir
Que me fazia lutar e correr atrás
De tudo que eu desejei
De tudo que pensei pra mim

Cadê a emoção, a poesia
Cadê a magia
Será que agora resta apenas a desilusão
A solidão

Quero isso não
Quero viver e ser feliz
Acreditar
Voltar a buscar
Não me entregar

À tristeza, à solidão
Desilusão não me renderá
Voltarei a sorrir
Não hei de me entregar

01/08/2008

MARIANA

M enina linda e meiguinha
A minha Marianinha
R iso no olhar de côr negra
I ndiazinha da Palmeira
A mor em forma de sobrinha
N ela a beleza se aninha
A h, como sinto saudades!

(22-07-08)

NATAL (cartão de natal)

O NATAL é sempre um momento para lembrarmos às pessoas que as amamos.E a nós mesmos que, enquanto houver alguém para amar, a vida valerá à pena.

Confraternizar é um ato de esperança que o dia de hoje contribua significativamente para o dia de amanhã.

Confraternize-se, alegre-se, comemore o NATAL, comemore a VIDA!

FELIZ NATAL & ANO NOVO também!

(2006)

Sobre as Velas do Natal (cartão de natal)

Velas acendem a esperança
De um mundo melhor, onde a infância
Esqueceu-se de ir embora
E traz consigo
Alegrias e milhões de motivos pra sorrir.

Viver é bom e as velas queimam
O que de mal não desejamos repetir.
Que velas iluminem a sua vida,
tanto quanto você fizer por onde conseguir

Iluminar a de outros que esperam
De você, apenas motivo pra existir
E que a sua existência seja plena
De velas, de luz, de amor, enfim.

(2006)

Flores de natal (cartão de natal para mamãe)

Flores de Natal, àquela que desabrocha em beleza o ano inteiro
E contagia minha vida, de alegria e esperança.
Quero mais sorrisos pra ti e te desejo motivos, para o ano que há de vir;
Que ele seja pleno de amor, paz e alegria de viver.
Amo-te com o esplendor da cor da flor.

Da sua filha Lola

(2007)

Dia das mães

Todos os dias são das mães,dizem aqueles que desconsideram o segundo domingo de maio.

De certo que todos os dias são das mães, para que elas trabalhem, suem, busquem, desejem, conquistem tudo o que há de melhor para seus filhos, suas famílias.

Então, que tal voltar os olhos para o dia que foi instituído pela sociedade, mesmo que a partir de fins econômicos, como sendo especialmente delas?

Não custa nada uma atenção maior, um carinho mais apurado, uma convivência mais alegre.

Façamos festa, celebremos a vida, representada na figura materna.

SALVE TODAS AS MÃES DO MUNDO!

UM VIVA À MINHA, EM PARTICULAR!

E QUE DEUS ME PERMITA DESFRUTAR A ALEGRIA DE SER MÃE, POR MUITO TEMPO.

(maio 2008)

Sol da manhã

O sol já apareceu
Mas eu queria o meu
Aquele que é SOL meu

30/12/2000

Sobre o que há em mim

Manhãs calorosas
Sabor de vida

Muita comida
Muitos agrados

Saudades, tantas
Felicidade

Simplicidade
Bom gosto sempre

Também presentes
Noites quentinhas

Coisas só minhas
Mas que divido

Com quem eu vivo
De quem preciso

E que também
Precisa de mim

Fiquemos assim
Nada devemos

Mas com prazer
Compartilhemos

Do que eu tenho
E têm pra mim

31-07-08

Arquivo do blog