"Ando devagar porque já tive pressa..."

"Ando devagar porque já tive pressa..."
"Ando devagar porque já tive pressa..."

31/03/2011

Ele

Ele que invento enquanto adormeço
Que no sonho me visita e me ama
Tem cheiro bom de orvalho em flor
E tem cor alegre que me acalma
Ao mesmo tempo em que provoca
Sensações acaloradas
Dessas que, enquanto dorme, a gente baba

Lola (30/03/11)

TEQUILA VERMELHA

É sabido que gosto de bebidas
Das que ardem a boca e suavizam a alma
Espero por merecer uma dose de TEQUILA
VERMELHA , da cor do sangue que transborda
Em mim, onde há vida latejante
Se a Editora Record achar que deve
Estarei tranqüila e aguardarei o presente
E num futuro próximo contarei a todos
Da MQ, a experiência lida
Nas páginas do livro almejado por todos
Mas que só a mim e a outro foi doado
E agradecerei com um poema embriagado.

Lola (30/03/11)

Poemeto Teu

De todos os poemas que já fiz
Nenhum veio do pensamento em ti
Talvez por isso mesmo nenhum valha
Enquanto sentimento da minh’alma
Quanto esse que acaba de sair
Do coração pra te fazer sorrir
E eu me sentir assim, apaixonada.

Lola (09/03/11)

26/03/2011

Vou ser vovó

Vou ser vovó - e agora?
Eu não sei nem tricotar
Mas será mesmo preciso
Fazer tricô e bordar?

Ou já basta todo o amor
Que eu tiver no coração
Pra que esteja preparada
Pra cantar uma canção

Pra ninar e cuidar bem
Embalar com meu carinho
Meu querido, meu netinho
Que a tempo espero e desejo

E Deus num sopro “maneiro”
Escolheu e enviou
Presente do Nosso Senhor
Deve ser tudo de bom

E já é muito amado
Aguardado com carinho
Como se um pequeno anjinho
Fosse descer lá do céu

Pra ficar aqui conosco
Por um tempo prazeroso
Cheio de conhecimentos
Coisas boas, sem lamento

Seja Marcelo ou Alice
O importante é que chegue
Com saúde e alegria
Será o xodó da tia

Da vovó e do vovozinho
Que ansiosos esperam
Pra conhecer seu rostinho
Anjo em forma de netinho

Lola (26/03/11)

21/03/2011

Sobre Mulher e Vinho – Mistura Quente

A mulher pega o vinho e enche a taça
Sente o cheiro do tinto muito fresco
Degusta como quem se delicia
Com a vida em forma de poesia

Enche a taça novamente e bebe tudo
O conteúdo da garrafa vai-se indo
E a mulher sente-se suave, quase dormindo
E deita o corpo a procura de abrigo

Em outro corpo que só ela sente e gosta
Que só ela se apodera e se deleita
Depois adormece satisfeita e refeita
E noutras noites abrirá outras garrafas

Do puro vinho que é da cor de sangue puro
Do que ela dá todos os dias, dando duro
Cujo cansaço elimina com uns goles
Do vinho tinto guardado em sua adega

Com ele a vida segue em frente, sempre em festa
E desce suave, prazerosa e degustada
Quase como uma dose de vinho em fina taça
Que a mulher ousa repetir em prol da causa

Lola (20 e 21/03/11)

17/03/2011

De Gole em Gole

Bebo a vida contida no copo de whisky
Sinto seu gosto forte que me atiça
Largo o mau humor e a preguiça
E mexo o gelo com os dedos
Nada há mais, não há segredos

Sorvo com gosto tudo isso
Tirando o gosto com as mãos
Sempre estendidas em acolhida
Em afazeres e em afagos
Mal sinto o dia chegar a cabo

E me recolho ao perceber
E o amanhã virá para eu viver
Tudo de novo do meu jeito
E quem não achar que é direito
Que escolha, exerça o livre arbítrio

Fazendo seus dias mais bonitos
E vivendo sempre ao seu gosto
Isto não me trás nenhum desgosto
Pelo contrário, me interesso
Por tudo o quanto for diverso


Vida vivida, absorvida
Como um gole de bebida
Whisky, a minha preferida
Metáfora do líquido que vivifica
Toda nuance nela contida


Lola (17/03/11)

16/03/2011

Sobre o Japão e outras catástrofes





Quanto mais vivemos calamidades, mais percebemos que Deus, em forma de natureza, é maior que tudo. Nós, humanos, muitas vezes pensamos que estamos no controle; ledo engano, apenas “brincamos de casinha”, enquanto Deus nos olha e nos sonda.
O que temos visto no Japão nos tem dado uma amostra de como ser potência mundial não conta, quando a natureza quer seguir seu curso.
Os espiritualistas acreditam que quando há catástrofes e muitas pessoas morrem, o que eles chamam desencarne em massa, há explicações para o fato e elas passam pela lei do karma – karma coletivo ,no caso.
E nós, leigos, homens ordinários, que haveremos de pensar sobre isto tudo? Tenho me perguntado: o que será que Deus está intencionando com esses acontecimentos? Sim, porque há de haver um motivo, já que nada na vida acontece por acaso.
Meu Deus, do céu...te peço por todos que sofrem com as calamidades...por todos que pranteiam coletivamente...te peço esperança para o coração dos que sofrem...te peço pra não perder a fé que tenho que tudo tem um sentido maior. E assim sendo, acreditar que dias melhores estão por vir, que a humanidade está passando por momento de transição para um mundo melhor. Assim espero.

Lola (16/03/11)

15/03/2011

Mãos Limpas

Mãos que foram feitas pra curar
Nunca deveriam errar
O erro compromete a fé
Na saúde, no dom da cura
“Deus proveu, Deus proverá
Sua misericórdia não faltará”
Quando tudo virar passado
As mãos limpas hão de voltar
Voltar a curar, que é a sua natureza
E Deus estará junto, sempre, com certeza!

Lola (15/03/11)

Sobre o Abraço





A sensação do abraço não se finda
Quando termina o abraço que nós damos
Ela fica impregnada de um jeito
Que não há como se desfazer da sensação

No coração o sentimento nos avisa
Que há verdade no abraço recebido
E dessa forma passamos a perceber
O outro como parte de nós mesmos

E é tão gostoso sentir dentro do peito
O que emana de um abraço carinhoso
Que tem o dom de nos dar prazer de novo
Ao relembrarmos que trocamos um abraço

Lola (15/03/11)

14/03/2011

POESIA (2)

P raticar a metáfora
O lhar tudo e ver poesia
E a vida que permite
S em ela seria vazia
I ato, lugar a ermo
A h, como nos traz alegria!

Tudo é poesia e se escrevo é poema [;)]

14 de Março

Dia da poesia
De receber poesia em forma de presente
De se fazer presente por meio da poesia
De fazer poesia e de parabenizar o poeta
De parabenizar a poesia e se fazer poeta

Lola (14/03/11)

08/03/2011

08 DE MARÇO DE 2011

Você é uma das mulheres da minha vida
Rosa do meu roseiral
Motivo da minha alegria
Poema do meu sarau
Felicidade a você
Um lindo 08 de março
Que Deus lhe proteja sempre
Aceite o meu abraço

Lola (08 demarço de 2011)

Mulheres

Não precisamos de resgate, não estamos à deriva
Somos completas, acredite, embora bem repartidas
Divididas com os amigos, o trabalho a família
Tudo isso nos compõe e nos identifica
Mesmo em tempos de tormenta estamos aí, na luta

E se houver calmaria, bem alegrares estaremos
E faremos companhia a todos sem distinção
É nosso maior legado, acalentar coração
Que não estiver contente em alguma situação
Somos mulheres, meninas, mães, irmãs, grandes amigas

Mas como qualquer ser humano podemos ser bem malignas
Pois nosso jeito de ser, embora a cultura dite
Não é algo imutável, sempre encontrado n’agente
Sabemos reelaborar o que ela nos dá de presente
E fazemos do nosso jeito, imprimimos nossa marca

Seja ela boa ou uma farsa, humanas, somos assim
E quem não estiver satisfeito, procure um outro jeito
Que seja mais que completo
Duvido muito que ache, pois a fórmula da mulher
Deus decorou e não passou como receita a ninguém

Pois é o melhor que Ele tem
E só homem muito esperto é feminino também
Como o Super Homem de Gil, cuja “porção mulher”, é o que há de melhor
Fazendo-lhe tanto bem
Não precisamos ser super, pois somos gente também

Lola (05/03/11)

07/03/2011

Sobre o Carnaval

O antropólogo brasileiro, Roberto DaMatta escreveu vários artigos sobre o carnaval, num deles, fala sobre “Carnaval, Malandros e Heróis”, mostrando como esta festa se popularizou no Brasil e passou a ser um item de destaque da identidade brasileira.

Há pessoas que dizem da artificial alegria que contagia a todos os foliões, tornando-os meio bobos ou com ar de falsidade. Eu diria que, como qualquer outra faceta da vida social, o carnaval é sim artifício, mas jamais poderá ser confundido com falseamento, posto que reflete no povo brasileiro todo um jeito de ser que ele constrói ao longo de sua existência e que extravasai no período momesco.

O carnaval é alegria brasileira em overdose. É bônus de sorriso e de fantasia.

Eu, particularmente não irei brincar este carnaval, mas, sinceramente, desejo a todos que se ocuparão dos festejos de Momo, um tempo de alegria e paz, na esperança que sirvam de mola propulsora para o desenrolar das atividades deste ano de 2011, que está apenas começando.

FELIZ CARNAVAL A TODOS!

02/03/2011

Fala Zelito...

Comentário
Joselito Lucena
15 de Julho de 2010


Nada acontece por acaso. Não procure decifrar enigmas; você pode encontrar algumas soluções, mas elas estão bem longe de uma amostragem como de como foi, onde foi, porque foi. As verdades estão bem ocultas e longe de serem reveladas.


Por que essa ânsia de descobrir o que causou a mudança, quando ela mostra que houve uma melhoria acentuada com pequeníssimas exceções. Interessante! Depois desse meu acidente, cuja duração já atinge sete meses, nada a lamentar. È tocar o barco pra frente. È dar a volta por cima e gozar a vida, hoje mais alegre do que antes, mais gostosa de ser vivida.

Finalmente, não sei por que estou escrevendo isso se sou um homem feliz, de uma família espetacular, de companheira compreensiva, de filhos que sabem como dar afeto, carinho, assistência sem pensar em retribuição. Dentro de um conceito bíblico “crescei e multiplicai”, o prazer dos filhos, filhas, netos, que nas contas somam sete, bisnetos cinco – 3 mulheres e dois homens – noras, cunhadas, enfim, tudo que um homem feliz deseja ter.

Nada acontece por acaso. Vem uma mudança às vezes repentina ou silenciosamente com mais tempero para os pensamentos e análises. Falta mais alguma coisa? Falta sim! O reconhecimento aos que gostam e amam embora distantes, mas que têm o calor e o sentimento de um coração que não é ingrato e que por isso mesmo tem a coragem de dizer: “nada acontece por acaso”.

Esse desabafo repentino é para agradecer a sua admiração, o seu carinho... O seu afeto... o amor...o respeito de um escriba que através da voz... Um simples locutor granjeou a simpatia e admiração de uma cidade.


*Comentário escrito por Joselito Lucena em 15 de julho de 2010, não levado ao ar, localizado pela família entre seus escritos em 01 de março de 2011.

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