Uma fotografia que diz tanto
Tanto, tanto, que nem sei o que falar
Pra que falar se ela diz tudo e ainda chora
Ainda sorri, ainda canta e ainda dança
Sim, pois o movimento que a mesma aparenta
Tem até cheiro, quanto mais um remelexo
E eu fico pasma quando com ela me deparo
Já pensei tanto o que escrever sobre o retrato
Mas nunca me inspiro o suficiente pra dizer
Mais do que ela, por si só já não o faça
E qual a graça que existe em algo assim
Que não acrescenta nada ao que já existe
Mas nem por isso me desencanto ou fico triste
Porque se assim é, é porque as fotografadas
Estão tão próximas tão unas e tão completas
Que a mim, cabe apenas o que a todos cabe
Me inebriar com o tamanho da amizade
Que nasceu forte e que se tornou repleta
Da irmandade, cumplicidade que a foto atesta
Lola ( 11/07/10)
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